Cada fase de nossa vida é realmente muito curiosa. Oscilamos
muito! Muitas vezes queremos ficar sozinhos, outras vezes falamos muito, temos
medo de tomar decisões e enfrentar a vida, decidir-se por algo ou por alguém. E
o certo é que a vida segue ser curso e não podemos ficar parados. É preciso
avançar, caminhar, mexer-se, tomar atitudes que nos movam para os nossos sonhos
e desejos.
Mas há algo em tudo isso que nos faz sempre olhar para fora de
nós. O mundo ao nosso redor nos envolve de tal forma que nos diz o que fazer,
como ser, o que vestir, o que ter, etc. Se não agimos conforme os padrões
previstos pela sociedade, temos a impressão de não sermos aceitos. E é aí que entra
o poder da interioridade.
Viver em sociedade supõe, sim, ser aceito. O que não significa
render-se às exigências, tantas vezes, absurdas.
A interioridade precisa ser cultivada. Os estímulos que recebemos diariamente são quase sempre para que nos voltemos para fora de nós mesmos. O que não significa que tudo seja um mal em si. Precisamos criar espaços para que, mesmo que por alguns momentos, nos voltemos para dentro, nos amemos do jeito que somos, nos perdoemos.
A interioridade precisa ser cultivada. Os estímulos que recebemos diariamente são quase sempre para que nos voltemos para fora de nós mesmos. O que não significa que tudo seja um mal em si. Precisamos criar espaços para que, mesmo que por alguns momentos, nos voltemos para dentro, nos amemos do jeito que somos, nos perdoemos.
Em uma entrevista com o grande cirurgião plástico Ivo Pitanguy,
fizeram-lhe a seguinte pergunta: “O senhor é um grande cirurgião e já
realizou milhares de cirurgias plásticas nos outros. Por que nunca sujeitou-se
a fazer uma cirurgia plástica? Porque só faz cirurgia plástica quem não se
tolera. Eu me tolero”.
Olhar para dentro de si, amar-se e, ao mesmo
tempo, ir amando, é um bom exercício que nos ajudará a abrir-nos aos outros. A
interioridade é mais um caminho que facilitará a convivência com quem nos
cerca. E, nesta convivência madura, vamos crescendo interiormente. Há tesouros,
dentro de nós, que não são comidos pelas traças nem levados pelo tempo.
Importante é ser!Imagem:Google
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