Por
ela passaremos, mas como enfrentá-la se quando ela chega parece nos sepultar
mais que a própria morte?
Quando
a pressa toma conta de nossa dor, corremos o risco de perder o que ainda nos
resta de tudo o que ficou. A dor não mudará porque ela existe, é real, dói. O
que poderá mudar é o nosso olhar, o nosso jeito de suportá-la e de acolhê-la. A
dor é pessoal e intransferível. Somente o tempo poderá nos fazer voltar a dar
passos em direção ao que precisa ser reconstruído dentro de nós para que a vida
continue e a dor não nos paralise.
O
amor é universal. Só muda de endereço. Quem já não experimentou a alegria
de sentir-se profundamente amado por alguém? O amor tem o poder de nos deixar
sem palavras porque ele se desdobra em gestos de cuidado, de doação, de
atenção, de gratuidade, de respeito. Há mais encanto nas atitudes, nas
flores, que nas formulações elegantes que nossas palavras são capazes de criar.
Amor é atitude!
Amar
e deixar-se amar é uma das experiências mais importantes e decisivas na vida de
um ser humano. Fomos criados para a felicidade e quem ama é definitivamente
mais feliz. Até as maiores riquezas perdem o valor se não forem desfrutadas ao
lado de quem se ama. Tudo na vida só tem sentido se for dividido. O amor quando
partilhado, se multiplica.
A
vida é um misto de dor e amor que se entrelaça continuamente. Sofremos por amor
e, por amor, suportamos a dor. Somente, à medida que amadurecemos,
aperfeiçoamos nossa capacidade de refletir e interpretar a vida que vivemos. E
a dor já não nos assustará tanto, assim como o amor não viverá de ilusões.
Imagem:Google
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