Lamentações
lidas, ouvidas, comentadas, discutidas têm sido freqüentes quando se trata de
lançar um olhar para os mais diversos segmentos que compõem a sociedade
atual.
Uma
sensação generalizada de perda de valores, de sentido, de seriedade, de
compromisso com a vida nos deixa perplexos porque tem-se a impressão de que
tudo vale e tudo pode.
Será
que esta realidade que tanto seduz o ser humano não é a mesma que o abandona
num vazio absurdo?
Embora
tantas mudanças nos atinjam e nos aflijam, o que não mudará jamais é a marca
que trazemos gravada no coração: somos feitos à imagem de Deus. O que não muda
nem cessa é a sede do coração do homem: experimentar um amor verdadeiro, pleno,
totalizante.
Só
o encontro com Deus permite a transformação do coração. A disponibilidade para
Deus abre-nos à disponibilidade para os irmãos e para uma vida entendida como
tarefa solidária, jubilosa, fraterna. Assim, o outro não será apenas o outro,
mas imagem de Deus.
Nossas
crianças, jovens e adultos estão aí, nos caminhos e descaminhos da vida,
precisando, sim, de saber e de conhecimento para encontrar seu lugar no mundo,
mas, sobretudo, precisando desesperadamente acreditar no Amor, estrada única
para a verdadeira felicidade; precisando, urgentemente, experimentar a beleza
de encontros significativos com Deus porque longe dEle, o homem torna-se
inquieto e doente. Sem Ele, o homem não sabe para onde ir e nem sequer consegue
compreender quem seja.
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