Solidão
é uma ilha com saudade de barco. Saudade é quando o momento tenta fugir da
lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança
é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Pouco
é menos da metade. Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Angústia
é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Preocupação é uma cola que não
deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.
Vergonha
é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade
é quando sempre faltam 5 minutos para o que quer que seja. Sentimento é a
língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva
é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante
que aperta seu coração.
Felicidade
é um agora que não tem pressa nenhuma.
Desilusão
é quando anoitece em você contra a vontade do dia. Desculpa é uma frase que
pretende ser um beijo. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está
dormindo e assume o mandato. Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Paixão é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra.
Amor
é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero...
Também não. É um "desaforo"...
Uma
batelada? Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um
despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não
tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor
não sei explicar.
Imagem: Google
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