Pelas ruas da cidade, pessoas andam no vai e vem
Não vêem o cair da tarde, dando os seus passos como um refém
De uma vida sem saída, vida sem vida, mal ou bem
Pelos bancos desses parques ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia, a cada dia um novo em cada ser
Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de se além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo
Pelos becos pelos bares pelos lugares que ninguém vê
Há sempre alguém querendo
Uma esperança sobreviver
Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter
Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de se além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo
Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter
Talvez quem sabe por essa cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E ter vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidde de poder viver vida viva
Vida Vida.
Pe. Fabio de Melo
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