sábado, 7 de dezembro de 2013

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA

Nós nos transformamos naquilo que amamos, acreditamos e guardamos. A vida é assim. Uma questão de escolha!
Todas as situações humanas são facas de dois gumes. Podem fazer bem e podem fazer mal. Depende de como nos colocamos diante da vida, com nossos valores e princípios.
Há momentos, palavras, olhares que nos marcaram profundamente. Fazem parte de nossa vida de uma forma tão bonita e inesquecível que permanecem no coração, para sempre nos lembrarem da força que existe no amor gratuito, na atenção contínua, no cuidado amoroso.

Outras vezes, lembramos palavras, olhares, gestos que doeram mais que o comum. Sentimos dor porque palavras doem, olhares matam, gestos machucam. Mágoas afloram, revivemos tudo novamente e acabamos elegendo nosso coração como nosso maior adversário. Ele sofre injustamente porque ressentir a dor é uma injustiça que cometemos contra nós mesmos.
A dor tem o poder de nos fazer parar e de neutralizar iniciativas. Paramos na dor e não conseguimos expulsar de dentro de nós sentimentos que lutam contra nós. Ficamos em desvantagem com a inutilidade de sentimentos que persistem em não cicatrizar porque acumulamos raiva, ressentimentos, ódio e corremos o risco de transformar a vida em uma existência vazia, triste e sem sentido. Morremos na dor cultivada.
Interessante é que o coração não consegue fazer duas coisas juntas. Ou ele ama ou odeia. É uma questão de escolha.
Talvez o tempo nos ajude. Ele é também redentor. É preciso descobrir um jeito de ir até a dor, entender a mágoa e deixar-se curar. Corações que não se abrem para a ação de Deus, não experimentarão a alegria do perdão e da reconciliação. Um coração reconciliado é um coração sereno, liberto. Volta a viver em paz!
Se não faço pelo outro, devo fazer por mim. É uma questão de decisão!



Imagem:Google

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