Nós
nos transformamos naquilo que amamos, acreditamos e guardamos. A vida é
assim. Uma questão de escolha!
Todas
as situações humanas são facas de dois gumes. Podem fazer bem e podem fazer
mal. Depende de como nos colocamos diante da vida, com nossos valores e
princípios.
Há
momentos, palavras, olhares que nos marcaram profundamente. Fazem parte de
nossa vida de uma forma tão bonita e inesquecível que permanecem no coração,
para sempre nos lembrarem da força que existe no amor gratuito, na atenção
contínua, no cuidado amoroso.
Outras
vezes, lembramos palavras, olhares, gestos que doeram mais que o
comum. Sentimos dor porque palavras doem, olhares matam, gestos
machucam. Mágoas afloram, revivemos tudo novamente e acabamos elegendo
nosso coração como nosso maior adversário. Ele sofre injustamente porque
ressentir a dor é uma injustiça que cometemos contra nós mesmos.
A
dor tem o poder de nos fazer parar e de neutralizar iniciativas. Paramos na dor
e não conseguimos expulsar de dentro de nós sentimentos que lutam contra nós.
Ficamos em desvantagem com a inutilidade de sentimentos que persistem em não
cicatrizar porque acumulamos raiva, ressentimentos, ódio e corremos o risco de
transformar a vida em uma existência vazia, triste e sem sentido. Morremos na
dor cultivada.
Interessante
é que o coração não consegue fazer duas coisas juntas. Ou ele ama ou odeia. É
uma questão de escolha.
Talvez
o tempo nos ajude. Ele é também redentor. É preciso descobrir um jeito de ir
até a dor, entender a mágoa e deixar-se curar. Corações que não se abrem para a
ação de Deus, não experimentarão a alegria do perdão e da reconciliação. Um
coração reconciliado é um coração sereno, liberto. Volta a viver em paz!
Se
não faço pelo outro, devo fazer por mim. É uma questão de decisão!
Imagem:Google
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