Palavras levantam ou derrubam. Acalmam ou revoltam. Acariciam ou ferem. Harmonizam ou destroem. Ora são pontes, ora são muralhas... Às vezes, unem; outras vezes, separam. Palavras têm força. Peso. Poder. Podem promover a paz ou podem provocar uma guerra.
Certamente já se ouviu falar de guerras que foram deflagradas, em conseqüência de algo que foi dito num momento impensado.
- Quem nunca experimentou situações de ódio, rancor, indiferença, paixão ou amor, despertadas por palavras proferidas no auge da exaltação?
Palavras têm ressonâncias eternas. Têm conseqüências inesperadas e ás vezes irreparáveis. Podem levar ao céu e podem impelir ao abismo.
E, uma vez proferidas, como retirá-las? Como desfazer os estragos por elas provocados?
Há sempre a possibilidade de um pedido de perdão ou a tentativa de alguma explicação para minimizar o impacto causado.
Mas, como colar uma porcelana sem deixar as marcas da emenda? Seria o mesmo que tratar das feridas e ignorar as cicatrizes.
Palavras exigem reflexão, cautela, serenidade... Jamais a impulsividade.
A reflexão e o cuidado previnem estragos que podem ser evitados. A impulsividade gera atritos e desentendimentos.
Palavras podem ser bênçãos ou sentenças...
Que as nossas palavras jamais sejam sentenças. Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos, para que tenham o poder da harmonia, da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz.
Imagem:Google
0 comentários:
Postar um comentário
Seu comentário aqui.