sábado, 14 de abril de 2012

AMOR, UMA FLOR DELICADA

Não existem conquistas definitivas, salvo para aqueles que nos deixam no auge do apego.
Aí sim, as pessoas ficam irreversivelmente gravadas dentro do nosso coração e nós no delas.
Se não podemos explicar os porquês das chamadas de um coração, podemos, portanto, compreender a importância do exercício diário, na manutenção dos sentimentos do outro.  Ninguém pertence a ninguém, as pessoas doam-se e acolhem-se.
O amor é uma flor muito delicada, mesmo se vestida de grandiosas e maravilhosas formas.
O amor é uma flor singela, frágil e bela e é preciso recebê-lo com mãos ternas, como se sua vida dependesse de nossa acolhida.
Frequentemente somos meio desajeitados quando se trata de amor.
Descuidamos dos pequenos gestos que o nutrem, deixamos que a terra seque-se, substituímos atenções emocionais por outras que, mesmo importantes, não são suficientes ao mantimento para a durabilidade do amor.
O amor nutre-se de carinhos e carícias. Sacia-se no abraço, cresce no beijo. Fortalece-se nos momentos a dois.
Achamos tempo para tanta coisa e nos dedicamos pouco a estar com o outro.
Pessoas às vezes que se amam muito afastam-se por falta de cuidado de ambas as partes. Os quereres confundem-se.
Homens e mulheres são diferentes, isso é certo! Mas deve haver esse meio caminho onde as mãos acabam se encontrando, onde os dedos se entrelaçam e os desejos fundem-se numa mesma coisa.
Ninguém conhece a verdadeira dor de perder antes de ter perdido de verdade. É depois, bem depois, que olhamos para trás e nos dizemos que teríamos vivido bem mais intensamente se tivéssemos carregado essa delicada flor bem mais pertinho do nosso coração.

Imagem:Google

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