quarta-feira, 28 de março de 2012

POEMA

Senti-me inquieta naquela tarde, havia um mistério no ritmo do tempo, dentro da boca o silencio nascia como a noite.
Pela manhã veio o choro,  era saudade. Na minha alma escondia tua sombra.
Eu não entendia a dor do amor...
Ficava a olhar as nuvens que passavam. Nelas o desenho do teu rosto trouxe o desejo. Estar contigo, passear de mãos dadas pelas ruas tão conhecidas da cidade.
Era primavera, o perfume de flores me tornava uma romântica que a muito estava morta.
É... foi você a transformação ardente e pura, te contemplar na tarde imersa como a flor que nas mãos trazia, como nas nuvens que passavam...
Deus colocou suas mãos em nós, aumentou o brilho da estrela esperança. A minha vida em ti se fez, hoje construímos no tempo grandes noites de estrelas, recolhemos a secreta seiva que brota como o mel, e riso de alegria, o amor bem amado, o olhar de vitória.
O fim é sempre o princípio secreto dos seres que tem almas fundidas erguidas pela amizade, e pela igualdade, com fonte inesgotável de compreensão e perdão.

 Enviado por: Letícia Silva.


Imagem:Google.

1 comentários:

Anônimo disse...

muito bom,adorei isso

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